24 Junho | Dia Nacional da Pessoa Cigana

Publicado .

Flag of the Romani people

Em 2021 as pessoas de etnia cigana, a maior minoria étnica da Europa, continuam a ser afectadas por preconceito, intolerância e discriminação em várias esferas da vida em sociedade. No contexto da pandemia que vivemos, em que todas as formas de exclusão social se acentuaram, continua a ser necessário recordar a importância de criar políticas públicas contra o anticiganismo e a necessidade de combater os estereótipos erradamente atribuídos à comunidade cigana.

No âmbito do quadro estratégico da União Europeia para a igualdade, a inclusão e a participação dos ciganos, são abrangidos sete domínios, nos quais se pretende eliminar até 2030 as condições de desigualdade para as pessoas ciganas: inclusão, participação, igualdade, educação, emprego, saúde e habitação. De facto, os dados mais recentes indicados pela Comissão Europeia, continuam a evidenciar uma situação de desigualdade extrema: cerca de 41% das pessoas ciganas que vivem no espaço europeu foram vítimas de discriminação nos últimos 5 anos, 85% das crianças ciganas estão em risco de pobreza e 62% das pessoas ciganas jovens não estão integradas no ensino, mercado de trabalho e formação.

Para além desta realidade, as pessoas ciganas podem ser vítimas de várias formas de crime e violência, sofrendo também o impacto dos comportamentos discriminatórios de que são alvo, por vezes por parte das próprias entidades públicas e privadas a que recorrem para obter apoio. A APAV, através da Rede Nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima e da Rede de Apoio à Vítima Migrante e de Discriminação, está disponível para apoiar todas as pessoas vítimas de qualquer forma de crime, violência e discriminação, prestando serviços gratuitos e especializados.

Linha de Apoio à Vítima | 116 006 (chamada gratuita)

Mês do Orgulho LGBTI+: com orgulho, sem preconceito

Publicado .

A Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa, não se realizou, pelo segundo ano consecutivo, devido à situação pandémica. Contudo, a luta pela igualdade não pode parar e a APAV associa-se à celebração deste mês do orgulho LGBTI+, pela defesa dos direitos humanos.

Sensibilizar para o impacto negativo de atitudes e comportamentos discriminatórios motivados por características identitárias continua a ser essencial para que alcancemos uma sociedade mais justa para todas as pessoas. Com orgulho, sem preconceito.

Campanha APAV seleccionada para a exposição digital Greats Ads for Good

Publicado .

APAV Dia Mundial Contra o Tráfico de Pessoas Card FB Logo 30 anos Motivo 1 APAV Dia Mundial Contra o Tráfico de Pessoas Card FB Logo 30 anos Motivo 3 APAV Dia Mundial Contra o Tráfico de Pessoas Card FB Logo 30 anos Motivo 3
(Clique nas imagens para aumentar.)

A campanha "O primeiro passo é desconfiar", desenvolvida pela agência Mantra para a APAV, foi seleccionada para integrar a exposição digital Greats Ads for Good, que distingue campanhas e ações de responsabilidade sócio-ambiental.

A campanha foi promovida para assinalar o Dia Mundial Contra o Tráfico de Pessoas em 2020. A campanha, com direcção criativa e copy de Júnior Lisboa e direcção de arte de Paula Levindo, é uma das cinco que representam Portugal na mostra.

A mostra está dividida em quatro galerias principais (Environment, Solidarity, Human Rights e Education) e apresenta 86 campanhas, criadas por 67 agências de 29 países. Agora, todas as peças exibidas serão submetidas à votação do público. A campanha APAV compete na categoria Education.

Pode votar aqui: greatadsforgood.org.

Folhas Informativas | Segurança na Rua

Publicado .

Estamos a renovar a Coleção de Folhas Informativas / Fact Sheets APAV sobre os principais temas do apoio à vítima: tipos de crime e formas de violência; prevenção do crime e da violência; entre outras.

Hoje apresentamos mais uma folha informativa atualizada: Segurança na Rua.

As folhas estão disponíveis para consulta online: bit.ly/3jvmZkw

Mantenha-se informado com a APAV.

Dia Mundial do Refugiado | A história de Anguoy

Publicado .

Anguoy nasceu no Sudão do Sul, palco de uma das mais complexas crises humanitárias do mundo. Apesar do tratado de paz alcançado, a violência entre grupos armados e entre comunidades persiste em partes do território, um cenário agravado pela elevada escassez alimentar. Esta crise já gerou 2.2 milhões de refugiados e 1.6 milhões de deslocados internos.

Este é apenas um dos países de origem dos milhares de pessoas que, tal como o Anguoy, foram forçadas a abandonar as suas casas, movendo-se por uma extraordinária determinação e coragem, procurando apoio, proteção e asilo noutros países. Pessoas que, durante o seu percurso migratório são frequentemente confrontadas com novas situações de violência e de discriminação.

Chegar finalmente a um país seguro e capaz de oferecer proteção não significa o fim desta longa jornada. A semelhança de outros países de acolhimento, em Portugal existem problemas de desarticulação nas respostas de acolhimento e insuficiência no apoio prestado. A extrema vulnerabilidade em que estas pessoas se encontram, foi recentemente agravada pela pandemia que as tem afetado de forma desproporcional.

Infelizmente, situações de violência e crime ocorrem também muitas vezes nos locais onde deveriam finalmente sentir-se seguras. A APAV, através de Unidade de Apoio à Vítima Migrante e de Discriminação, presta serviços de apoio especializado a pessoas refugiadas e requerentes de asilo que se encontrem em Portugal e tenham sido vítimas de alguma forma de violência ou crime.

No dia 20 de junho assinala-se o Dia Mundial do Refugiado e a APAV vem expressar a sua profunda admiração pelas pessoas refugiadas e reiterar o seu comprometimento em continuar a prestar apoio especializado e de qualidade quando sejam confrontadas com situações de crime neste país que é também o seu novo lar.