Site de Apoio à Vítima Migrante e de Discriminação disponível em mais duas línguas

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A APAV acaba de disponibilizar duas novas versões no seu site dedicado à Rede de Apoio à Vítima Migrante e de Discriminação: a versão em russo e chinês simplificado.

A Rede de Apoio à Vítima Migrante e de Discriminação é uma sub-rede especializada da APAV dedicada ao apoio a pessoas de nacionalidade não portuguesa - imigrantes, refugiados ou que se encontrem em Portugal temporariamente por outros motivos - que tenham sido vítimas de qualquer tipo de crime.

Tendo em conta a integração e o estabelecimento da população migrante em zonas geográficas diversificadas, a APAV tem promovido a continuidade desta resposta, tomando a iniciativa de desenvolver a Rede de Apoio à Vítima Migrante e de Discriminação de forma a descentralizar este apoio especializado. Esta Rede visa prestar uma melhor resposta e obter uma melhor articulação de esforços no apoio específico, tendo atualmente como integrantes as unidades de apoio do Porto, Lisboa, Portimão e Ponta Delgada.

As UAVMD de Porto, Lisboa e Portimão contam com o co-financiamento do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI), destinado ao apoio de pessoas nacionais de países terceiros.

Agora também disponível em russo e em chinês simplificado, a página da Rede de Apoio à Vítima Migrante e de Discriminação disponibiliza informações sobre as Unidades que compõem esta rede e os tipos de apoio que presta, os direitos de imigrantes e estrangeiros vítimas de crime em Portugal, disponibilizando ainda informações sobre crimes e formas de violência que afectam especialmente a população migrante, nomeadamente a discriminação racial, os crimes de ódio, o tráfico de pessoas e a mutilação genital feminina.

Website:
www.apav.pt/uavmd

Público: "Portugal é dos países europeus com mais violência policial"

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Afrodescendentes e estrangeiros correm mais riscos, o que demonstra que a polícia faz discriminação racial, acusa Comité Europeu contra a Tortura.

"Portugal está no topo dos países da Europa Ocidental com o maior número de casos de violência policial, diz a advogada Julia Kozma, responsável pela delegação do Comité Anti-Tortura do Conselho da Europa que visitou Portugal em 2016. Os riscos de abusos são maiores para afrodescendentes portugueses e estrangeiros, o que indicia discriminação racial pela parte das forças de segurança na altura da detenção e durante o período em que as pessoas ficam à sua guarda, acrescenta.

O comité, que lança esta terça-feira um relatório sobre Portugal, lamenta “a ausência” de “consciência” pela parte do Ministério da Administração Interna (MAI) de que existe um alto risco de maus tratos pela Policia de Segurança Pública ou pela GNR. “Pensa que o facto de existir a Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) é suficiente", mas “isto é algo estrutural e sistemático, a solução tem que vir do MAI”.

Contactado pelo PÚBLICO o MAI responde à crítica dizendo que "a formação das polícias incorpora a prioridade dada aos direitos humanos e firme oposição a quaisquer práticas xenófobas ou racistas, contribuindo para a boa avaliação de Portugal como país inclusivo e tolerante". Além disso, "as violações à lei são investigadas pelas próprias forças de segurança, pela IGAI e transmitidas de imediato ao Ministério Público". (...)"

Notícia completa:
Público

In Memoriam Carlos Silva e Sousa

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A APAV presta homenagem a Carlos Silva e Sousa, Presidente da Câmara Municipal de Albufeira, falecido no dia 22 de fevereiro vítima de doença súbita.

Exemplo de dedicação à causa pública, Carlos Silva e Sousa foi um parceiro fundamental da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima na sua missão de apoio às vítimas de crime, familiares e amigos no concelho de Albufeira.

A Câmara Municipal de Albufeira decretou três dias de luto municipal, a cumprir a partir de hoje, 23 de fevereiro.

Apresentamos as nossas condolências à família, amigos e colegas e colaboradores do Município.

Público: "Portugal está nos cinco países da Europa que pior trata os idosos"

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"De acordo com relatório da OMS, 39% dos idosos são vítimas de violência em Portugal.

Um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) que envolveu 53 países coloca Portugal no grupo dos cinco piores no tratamento aos mais velhos, com 39% dos idosos vítimas de violência.

Os dados foram citados nesta sexta-feira, no Porto, numa conferência sobre "Reaprender a Idade: Contributos interdisciplinares", pela médica e vice-presidente da Comissão de Protecção ao Idoso, Antonieta Dias, que afirmou que "Portugal é o país da Europa que menos investe nas pessoas da terceira idade".

"Estamos no topo da Europa como o país que menos investimento tem para os idosos. É um estudo que está publicado e ao qual não podemos ficar alheios, para desempenharmos a nossa função de defesa de direitos humanos, de defesa dos direitos dos idosos e de defesa da cidadania", disse Antonieta Dias. (...)

No seu Relatório de Prevenção contra os Maus Tratos a Idosos, a OMS analisa as agressões nos últimos cinco anos contra os mais velhos, num universo de 53 países europeus, e conclui que "Portugal tem um sério problema no que respeita aos maus tratos contra idosos."

O presidente da Comissão de Protecção ao Idoso, Carlos Branco, citou dados da Associação de Apoio à Vítima relativos a 2016. "Em Portugal é já possível aferir um aumento do número das vítimas idosas, apresentando agora 1009 pessoas idosas vítimas de crime (em média três por dia e 19 por semana). Das 1009 vítimas registadas em 2016, contra 774 em 2013, 679 tinham idades entre os 65 e os 79 anos (67,4%) e 330 tinham entre 80 e mais de 90 anos (32,6%)", disse. (...)"

Fonte: Público