Dia Europeu da Vítima de Crime | APAV apresenta nova campanha de sensibilização

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Assinalando o Dia Europeu da Vítima de Crime, a APAV apresenta uma nova campanha de sensibilização. A campanha "Pode servir a qualquer pessoa" pretende alertar para o facto de todas as pessoas poderem ser, em algum momento das suas vidas, vítimas de crime.

A campanha resulta da parceria com a Escola Superior de Comunicação Social (ESCS) e foi desenvolvida por um grupo de alunos: Beatriz Matos Pires, Cristiana Soalheiro, Maria Inês Coimbra, Maria João Citério, Miguel Rosa e Sofia Fernandes.

A APAV está disponível para apoiar, através da Linha de Apoio à Vítima 116 006 (chamada gratuita), Messenger (Facebook), vídeochamada (Skype: apav_lav) e através da rede nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima.

XXXVI Edição da Prova 12 Kms Manteigas - Penhas Douradas

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O Centro Cultural e Desportivo da Câmara Municipal de Manteigas realizou, no dia 11 de março, a XXXVI Edição 12 Kms Manteigas - Penhas Douradas.

Desde 2015 que esta prova apresenta um cariz solidário, sendo a APAV a instituição beneficiária. Da corrida reverteram 400€ e em representação da APAV esteve Tânia Antunes, da Unidade de Fundraising.

APAV assina protocolo com Secretaria Regional da Solidariedade Social dos Açores

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No âmbito do Dia Internacional da Mulher, e no decorrer de uma visita às instalações do Gabinete de Apoio à Vítima de Ponta Delgada, a Secretária Regional da Solidariedade Social, Andreia Cardoso, formalizou um Contrato de Cooperação com a APAV para a adaptação de um espaço cedido pelo Governo Regional, tendo em vista a instalação do Centro de Atendimento e Acompanhamento Social.

O presente Contrato de Cooperação permitirá à APAV Açores adaptar o espaço cedido pelo Governo Regional, com vista a aumentar a capacidade de atendimento às vítimas de crime e violência, bem como garantir serviços de apoio de qualidade às mesmas. O Contrato de Cooperação foi assinado pelo Presidente da APAV e pela Secretária Regional da Solidariedade Social. João Lázaro aproveitou ainda o momento para enaltecer a importância da parceria existente com a Secretaria Regional da Solidariedade Social.

11 Março | Dia Europeu das Vítimas de Terrorismo

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O terrorismo é um fenómeno transversal, que revela diversas fragilidades sociais. A sensação de segurança global, que se alterou depois dos atentados em 11 de Setembro de 2001, nos Estados Unidos, é apenas uma das suas faces. Nos últimos anos temos assistido a migrações em massa de zonas de conflito, obrigando milhares de pessoas a colocar-se em situações de extrema vulnerabilidade e a territórios, como a Europa, ao esforço para o acolhimento e integração destas populações. 

Apesar de não ser um fenómeno recente, o terrorismo tem estado na agenda do dia. Foram frequentes os atentados que ocorreram nos últimos anos, que tiraram a vida a centenas de pessoas, ferindo e traumatizando milhares. Os efeitos psicológicos e sociais nas vitimas de atentados terroristas são profundos e duradouros. 

Relembrando os atentados na estação de comboios de Atocha, em Madrid, em 2004, foi designado o dia 11 de março como o Dia Europeu das Vítimas de Terrorismo. Este atentado atingiu centenas de pessoas de várias nacionalidades. Sabemos hoje que a probabilidade de um atentado, em qualquer lado no mundo, afetar vítimas de vários países é elevada. Este fenómeno passou a afetar diretamente Portugal pois, apesar do risco de ocorrência de um atentado em território nacional ser inferior a outros países europeus, tivemos nos últimos anos cidadãos nacionais vitimados por estes atos no estrangeiro. 

Desde 2016 que a APAV tem apoiado vítimas, familiares e amigos de vitimas de atentados terroristas ocorridos no estrangeiro através da Rede de Apoio a Familiares e Amigos de Vítimas de Homicídio (RAFAVH). Para nós, relembrar o Dia Europeu das Vítimas de Terrorismo é sensibilizar a população em geral e as instituições (que direta ou indiretamente têm responsabilidade de prevenir e combater os atentados terroristas, bem como prestar socorro às suas vítimas) que ainda existe um longo caminho de articulação e desenvolvimento de procedimentos em prol da defesa dos direitos das vítimas e das necessidades que são causadas por estes eventos.

Relatório da Rede de Apoio a Familiares e Amigos de Vítimas de Homicídio

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Os familiares e/ou amigos da vítima de homicídio são designados, por alguns, de  "vítimas ocultas", uma vez que, mesmo não tendo sofrido na pele o crime, sofrem os efeitos que este deixa atrás de si quando é praticado contra alguém da família, ou contra um amigo.

É no entendimento de que este apoio a familiares e amigos de vítimas de homicídio é fundamental, que a APAV, dinamiza a Rede de Apoio a Familiares e Amigos de Vítimas de Homicídio – RAFAVH, projeto que faz 5 anos de atividade. Esta rede é de âmbito nacional, conta com cerca de 30 colaboradores e voluntários e apresenta-se como uma resposta especializada, adaptando o modelo de intervenção da APAV, que combina o apoio prático, social, psicológico e jurídico, às necessidades reais dos familiares e amigos das vítimas de homicídio.

Este apoio foi iniciado no início de 2013, em estreita colaboração com a Polícia Judiciária, entidade que detêm a competência reservada de investigação dos crimes de homicídio.

Em 2017, a RAFAVH da APAV apoiou 32 familiares e amigos de vítimas de homicídios consumados e 44 vítimas, familiares e amigos de vítimas de homicídio tentado. Este apoio expressou-se em 563 atendimentos especializados durante o ano transato.

Em 2014 foi criado o Observatório de imprensa de crimes de homicídio em Portugal e de portugueses no estrangeiro - OCH, com o objetivo de ajudar a compreender melhor o fenómeno da criminalidade capital, ocorrida em Portugal, ou que tenha envolvido portugueses fora do território nacional. Havia, por parte da RAFAVH, a necessidade de conhecer melhor o universo de crimes de homicídio em Portugal, para perceber qual a dimensão de crimes que se encontrava em apoio na APAV. O acompanhamento das notícias publicadas pela imprensa sobre os homicídios também permite preparar melhor os técnicos da Rede para o tipo de situação que vão encontrar, ou para ajudar os familiares e amigos a lidar com as notícias que vão sendo tornadas públicas sobre a morte do seu ente querido. Durante o ano de 2017, o OCH contabilizou 77 crimes de homicídio noticiados pela comunicação social, ocorridos em Portugal e 37 portugueses mortos no estrangeiro.

Estes dados são apenas alguns dados que podem ser consultados no Relatório 2017 da Rede de Apoio a Familiares e Amigos de Vítimas de Homicídio da APAV.

Relatório APAV 2017 | Vítimas de Homicídio (PDF)